A APAE de Passo Fundo iniciou neste mês a primeira etapa de ampliação, adequação e melhorias da piscina térmica, utilizada para a realização de hidroterapia de usuários e alunos. Também estão sendo reformados os vestiários masculino e feminino para maior conforto e adaptação à mudança de temperatura. As atividades no local estão suspensas desde 2020. Nesta fase são investidos cerca de R$ 50 mil, oriundos da VEC Regional de Passo Fundo, Secretaria Municipal de Educação, Nota Fiscal Gaúcha e de recursos próprios da APAE. Ainda não há previsão de conclusão.

A atividade aquática é considerada uma das tecnologias mais apropriadas para o processo de reabilitação das pessoas com deficiência, em razão dos benefícios fisiológicos, psicossociais e cognitivos. No aspecto fisiológico, por exemplo, proporciona o fortalecimento da musculatura cardíaca com melhoria no sistema circulatório e respiratório, com aumento da resistência às doenças provocadas pela variação climática. Em relação aos aspectos psicossociais, destacam-se a melhoria da autoestima e autoconfiança, com possibilidade de a pessoa descobrir as próprias potencialidades. Já os benefícios cognitivos são o desenvolvimento da aprendizagem e o poder de concentração.

Conforme a fonoaudióloga Maiara Zamboni, com a piscina térmica observa-se grandes avanços principalmente em   crianças com déficit de atenção e hiperatividade ou autismo. “Na fonoaudiologia as principais áreas a serem trabalhadas são a respiração, foco, concentração e coordenação, além da fala, linguagem e audição”, destaca. As sessões terapêuticas dentro da água também são realizadas por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, profissionais de estimulação precoce e de educação física.