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APAE: tratamento fonoaudiológico trabalha autonomia dos usuários e sua inserção da sociedade

  • 19/04/2021
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O setor de fonoaudiologia da Instituição atende 88 usuários.

Um dos compromissos da APAE Passo Fundo é com a autonomia dos usuários e a inserção deles de maneira efetiva na sociedade. Um dos serviços oferecidos é o de fonoaudiologia, que contribui para o desenvolvimento das funções da fala e da linguagem resultando em melhoria do processo de aprendizagem nos diferentes contextos de comunicação. Hoje 88 usuários, de 1 ano e 10 meses a 21 anos e 11 meses, recebem esse tipo de acompanhamento, realizado por três profissionais.

A fonoaudióloga Daniela dos Santos de Oliveira explica que os atendimentos na Instituição visam o tratamento de alterações da linguagem, voz e sistema sensório motor oral que inclui as funções orofaciais como a mastigação, deglutição, respiração e fala. Cada paciente responde de forma diferente e exige exercícios e recursos terapêuticos específicos para o seu desenvolvimento. Daniela conta que uma das primeiras evoluções que se nota é “a interação comunicativa, seja por meio de olhares, gestos ou verbalizações”. A profissional frisa que a participação dos pais é fundamental nesse processo.

Alicia Burnier, de nove anos, foi diagnosticada no ano passado com autismo. A mãe, Carmen Lúcia de Lima Burnier, conta que a menina chorava sem motivo e não queria chegar perto das pessoas. Desde que iniciou o tratamento fonoaudiológico na APAE teve melhoras significativas. “Fico admirada que agora ela conversa com outras pessoas. Ela evoluiu bastante e agradeço todos os dias pela APAE”, disse a mãe. Carmen frisa ainda que não sabe o que seria dela sem esse auxílio.

Sobre os desafios do trabalho com pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla, a fonoaudióloga ressalta: “Nos encoraja a sermos melhores como pessoas e como profissionais, a desenvolvermos certos atributos pessoais e a buscar conhecimento. Empatia, motivação e criatividade são qualidades essenciais para interagirmos e cativarmos a atenção dos nossos usuários, para elaborarmos atividades de forma que os desafie, mas que também potencialize suas capacidades e facilite a compreensão dos mesmos.” A profissional cita que a paciência e a perseverança também são virtudes imprescindíveis para a identificação e o reconhecimento das limitações individuais. “Aprendemos a valorizar cada uma das pequenas evoluções do processo terapêutico, pois são grandes conquistas”, conclui.


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